BioWare considera remaster de Dragon Age, mas dificuldades técnicas podem impedir

O polêmico Dragon Age: The Veilguard, apesar de vendas não tão fortes, ainda conquista veteranos e alguns novos jogadores, o que levanta uma questão interessante entre os fãs: será que as primeiras aventuras da saga terão uma remasterização? Em uma entrevista recente, John Epler, diretor criativo do novo título, comentou sobre a possibilidade de revitalizar os clássicos Dragon Age: Origins, Dragon Age 2 e Dragon Age: Inquisition. O contexto atual é favorável, pois novos jogadores podem querer experimentar os capítulos anteriores, mas o avanço tecnológico nos jogos originais não passou despercebido. Esses títulos têm entre 10 e 15 anos, e o visual envelhecido dificulta a imersão para alguns.

No entanto, como o próprio Epler explicou, remasterizar a trilogia seria um desafio técnico bem maior do que a remasterização da série Mass Effect. Ao contrário de The Veilguard, que usa o motor gráfico Frostbite, os títulos mais antigos foram desenvolvidos em diferentes tecnologias: Dragon Age: Origins usou o motor Eclipse, enquanto Dragon Age 2 usou uma versão aprimorada chamada Lycium. Atualmente, poucos membros da equipe original que dominaram esses motores permanecem na BioWare, o que tornaria a tarefa ainda mais complexa. Segundo Epler, “Remasterizar Dragon Age não seria tão fácil quanto Mass Effect, embora gostemos muito dos jogos originais”.

Embora o desejo de uma remasterização seja grande entre os fãs, a decisão final depende de fatores como o sucesso de Dragon Age: The Veilguard e a disposição da EA em direcionar recursos para o projeto. Até agora, o estúdio tem se concentrado no desenvolvimento do próximo título de Mass Effect, o que já levou à decisão de não lançar DLC para o quarto jogo da série Dragon Age. Os fãs podem manter a esperança, mas a remasterização de episódios anteriores ainda é uma possibilidade distante e cercada de desafios.

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