Documentos judiciais revelam que três jogos da franquia Call of Duty somaram impressionantes US$ 1,79 bilhão em custos de desenvolvimento. Os dados, expostos pelo jornalista Stephen Totilo, referem-se aos títulos lançados em 2015, 2019 e 2020. De acordo com os documentos, além do desenvolvimento, os valores também incluem suporte pós-lançamento. O relatório cita: Call of Duty Black Ops 3, com custo superior a US$ 450 milhões e 43 milhões de cópias vendidas, Call of Duty Modern Warfare, que ultrapassou US$ 640 milhões e atingiu 41 milhões de cópias, e, por fim, Call of Duty Black Ops Cold War, cujo orçamento excedeu US$ 700 milhões, vendendo 30 milhões de unidades.

Curiosamente, esses valores superam com folga os orçamentos de muitos títulos AAA da concorrência. Para efeito de comparação, The Last of Us Part II, lançado pela Sony em 2020, custou cerca de US$ 220 milhões para ser produzido. Ou seja, se você ficou impressionado pelo gasto do fracassado Concord, saiba que o investimento em títulos AAA geralmente custam meio bilhão de dólares para sem feitos. No entanto, vale ressaltar que Call of Duty: Modern Warfare e Black Ops Cold War figuram entre os jogos mais caros já feitos. É importante destacar que esses números de Call of Duty incluem custos de suporte pós-lançamento, o que os diferencia de outros orçamentos divulgados. Porém, as receitas geradas por esses jogos não foram reveladas nos documentos.

De forma ainda mais marcante, Black Ops Cold War agora ocupa a segunda posição entre os jogos mais caros da história, perdendo apenas para Genshin Impact, o atual recordista. Esse nível de investimento reflete o impacto da franquia Call of Duty no mercado global de entretenimento, que, embora extremamente caro, continua sendo um dos nomes mais rentáveis da indústria.