Carregadores falsificados: como identificar e evitar riscos ao seu aparelho

Comuns e perigosos, os carregadores falsificados seguem sendo uma armadilha para quem busca acessórios de reposição a preços mais baixos. À primeira vista, esses produtos imitam bem os originais, mas detalhes sutis — e perigosos — os denunciam. Plásticos frágeis, logotipos borrados e embalagens mal impressas são só o começo. O problema maior está nos riscos: superaquecimento, curtos, choques e até incêndios são consequências possíveis do uso desses itens de baixa qualidade, geralmente fabricados sem qualquer controle técnico ou certificação.

Vale lembrar que o desempenho também sofre. Se o carregamento está mais lento ou se o aparelho esquenta demais, o acessório pode ser o vilão. Outros sinais são plugs frouxos, cabos que descascam com facilidade e um peso menor que o normal, resultado da ausência de componentes internos essenciais. A presença (ou ausência) de selos como o do Inmetro ajuda a identificar se o carregador atende a padrões mínimos de segurança. Embalagens com erros de ortografia ou fontes fora do padrão também são pistas claras de falsificação.

Outro ponto que chama atenção é o risco à integridade do aparelho — e do usuário. O uso contínuo de carregadores falsos pode causar travamentos, falhas de bateria, choques e até explosões, especialmente em ambientes com instabilidade elétrica. Por isso, mesmo funcionando “aparentemente bem”, esses produtos representam uma ameaça real. A recomendação é clara: prefira acessórios originais ou certificados, vendidos em lojas oficiais ou por revendedores autorizados. No fim das contas, economizar na compra pode custar caro em segurança e durabilidade.

Gustavo Roma

Redator apaixonado pelo mundo da tecnologia e jogos online, principalmente MMORPGs.