Nos últimos dias, vazamentos de jogabilidade do aguardado Battlefield 6 surgiram na internet, mas com uma peculiaridade: a qualidade das imagens é notavelmente baixa. Fotos desfocadas, ângulos estranhos e detalhes quase imperceptíveis têm gerado questionamentos entre os fãs da série. Essa situação, no entanto, não está relacionada à qualidade do jogo em si ou ao estágio de seu desenvolvimento, mas sim a medidas de proteção implementadas pela Electronic Arts (EA) para prevenir vazamentos de conteúdo.
De acordo com informações de um insider conhecido como Detcik, os desenvolvedores introduziram um sistema de marca d’água exclusivo que permite rastrear cada gravação individualmente. Essas marcas estão distribuídas pela tela e são quase invisíveis durante o jogo normal. No entanto, em determinadas condições, como em menus escuros, tornam-se perceptíveis, facilitando a identificação da fonte do vazamento pela EA. Para contornar esse sistema, os insiders recorrem a gravações de qualidade extremamente baixa, cortando a imagem para ocultar possíveis identificadores. É por isso que a maioria dos vazamentos parece remontar a uma era tecnológica passada.
Curiosamente, apesar do rigoroso sistema de proteção, a EA ainda não iniciou uma remoção em massa dos vazamentos. Talvez isso se deva à recepção positiva por parte dos jogadores que apreciaram as imagens divulgadas. Assim, a equipe de desenvolvimento pode analisar o feedback não apenas dos testadores, mas também dos usuários comuns. Embora pouco se saiba oficialmente sobre Battlefield 6, esses vazamentos sugerem o retorno de mecânicas clássicas apreciadas pela comunidade, como o sistema de comandantes para coordenar ações da equipe e um ambiente mais elaborado e destrutível. Além disso, uma nova função de cobertura realista, há muito solicitada pelos fãs, permitirá que os combatentes se protejam de forma mais eficaz durante os tiroteios.